Um dia destes exercitando minha costumeira mania de procurar elevar o bom astral das pessoas com quem trabalho, cheguei abraçando todos e dizendo:
- Vamos praticar a terapia do abraço? Dizem que oito abraços por dia nos deixam mais felizes e prósperos.
- Vamos praticar a terapia do abraço? Dizem que oito abraços por dia nos deixam mais felizes e prósperos.
Imediatamente todos aderiram à idéia. Vinha chegando o Chefe daquele local de trabalho, repeti a frase e me dirigi para o abraço, ele me abraçou dizendo ironicamente:
- Pegue uma terra, uma enxada, fique ali capinando e plantando alfaces, cuidando delas bem direitinho... aí então você vai saber o que é uma pessoa próspera.
Eu o abracei assim mesmo. Pensei mas não respondi: talvez um plantador de alfaces se torne próspero, não sei se será feliz! E também nada garante que ele entenda o significado da prosperidade.
E é sobre este tema que resolvi escrever: a diferença entre a prosperidade e a riqueza!
Levei muito tempo para compreender essa diferença. É comum confundirmos a prosperidade com abundância. Afinal, vivemos num sistema capitalista e aprendemos, desde pequenos, que é muito bom "ter" coisas, adquirir tudo que pudermos, agregar, acumular bens, ter mais dinheiro, e com este dinheiro comprar mais coisas, e assim sucessivamente.
Venho de uma família simples, que vivia com pouco, mas tudo o que tínhamos era feito com muito zelo e cuidado pela minha mãe. Eu andava sempre com lindos vestidos, costurados e muitas vezes reformados das roupas das minhas irmãs mais velhas. Minha mãe semi-analfabeta aprendeu a costurar sozinha.
Lembro das coisas que vivi em minha infância com muita satisfação. O cheiro do pão caseiro assando no forno, o chão brilhando da minha casa, a minha mãe me chamando para ir a escola, com café e pão tostado na chapa do fogão a lenha, brincadeiras no quintal da minha casa, no campo do outro lado da rua, das pescarias de girinos, das comidinhas que fazíamos, eu e a minha amiga Marlene (amizade que conservo até hoje). Colhíamos na horta e lá íamos nós fazer nossa comidinha, numa casa feita de galhos e estacas de arbustos com flores amarelas.
E é sobre este tema que resolvi escrever: a diferença entre a prosperidade e a riqueza!
Levei muito tempo para compreender essa diferença. É comum confundirmos a prosperidade com abundância. Afinal, vivemos num sistema capitalista e aprendemos, desde pequenos, que é muito bom "ter" coisas, adquirir tudo que pudermos, agregar, acumular bens, ter mais dinheiro, e com este dinheiro comprar mais coisas, e assim sucessivamente.
Venho de uma família simples, que vivia com pouco, mas tudo o que tínhamos era feito com muito zelo e cuidado pela minha mãe. Eu andava sempre com lindos vestidos, costurados e muitas vezes reformados das roupas das minhas irmãs mais velhas. Minha mãe semi-analfabeta aprendeu a costurar sozinha.
Lembro das coisas que vivi em minha infância com muita satisfação. O cheiro do pão caseiro assando no forno, o chão brilhando da minha casa, a minha mãe me chamando para ir a escola, com café e pão tostado na chapa do fogão a lenha, brincadeiras no quintal da minha casa, no campo do outro lado da rua, das pescarias de girinos, das comidinhas que fazíamos, eu e a minha amiga Marlene (amizade que conservo até hoje). Colhíamos na horta e lá íamos nós fazer nossa comidinha, numa casa feita de galhos e estacas de arbustos com flores amarelas.
Crescemos, fomos em busca dos nossos sonhos, alguns realizados, outros desfeitos com o tempo. Continuamos nossa caminhada, conservando em nossa memória momentos mágicos que vivemos um dia, repletos de singeleza e simplicidade.
Hoje, depois de muita luta, olho ao meu redor e me sinto uma pessoa próspera. Sinto-me feliz com minhas conquistas. Abro a porta da minha casa e vejo no horizonte o sol nascendo, jogo comidinha para os passarinhos que todos os dias se reúnem para fazer a maior festa. Canários, sábias, chupins, rolinhas e outros tantos que não sei o nome.
Em dias de sol, abro a porta da minha casa e deixo os raios de sol entrarem e iluminarem tudo aqui dentro. À tardinha vou novamente olhar o céu, que maravilha deslumbrante o colorido que se forma, um espetáculo de despedida do sol. Ou será para a chegada da lua? E à noite posso ver a via láctea. Em noite de lua cheia, a impressão que temos é de que existe um grande holofote iluminando tudo ao redor.
Eu e meu filho somos grandes admiradores desses espetáculos. Fiquei impressionada com ele chamando a minha atenção para o canto de um pássaro, dizendo que parecia alguém assobiando notas musicais: era um sabiá!
Esse sentimento de prosperidade é muito gratificante! Sentir-me afortunada por poder ter tão perto de mim a riqueza da natureza. Poder admirá-la, fazer parte e vivenciar a dádiva de ter os meus filhos maravilhosos! Meu guri a cada dia que passa está se tornando um homem com virtudes incomuns nos dias de hoje. Educação, respeito pelas pessoas e pela natureza, determinação e objetividade fazem parte do dia-a-dia desse meu parceirão!
Minha filhota hoje já trilhando seu próprio caminho, feliz, bem amada, bem sucedida na profissão e buscando sempre mais aprendizado, cursando nova faculdade, escreve de maneira brilhante, pode conferir no blog dela.
E por isso tudo, hoje sinto que ando lado a lado com a prosperidade, presenteada pela Graça Divina, tenho tudo que preciso para ser feliz. Sei que ainda posso ter momentos difíceis, mas considero-os um aprendizado, um degrau a mais na escalada da vida. Quando olho para os que já cruzei e consigo perceber onde errei, agradeço pela oportunidade do aprendizado.
E assim vou vivendo, sendo feliz e próspera! Abraçando e sendo abraçada todos os dias!
Grande abraço para você!