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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

MEUS VOTOS DE FELIZ NATAL E ANO NOVO!

QUERO PLANTAR NOVA SEMENTE DE AMOR, PARA PODER COLHER SEUS FRUTOS HOJE AMANHÃ E SEMPRE.

QUERO REPOUSAR NO REGAÇO DA ESPERANÇA E ME DEIXAR EMBALAR POR SUAVES CANÇÕES DE NINAR, COMO CRIANÇA FELIZ NO COLO DA MÃE, SONHAR COM DIAS MELHORES!

QUERO TRAÇAR MEU RUMO, MAS SEM DESVIAR DO CAMINHO RETO E CERTO, ONDE ENCONTREI MEU PORTO SEGURO, E SEI QUE POSSO ATRACAR MEUS ANSEIOS, E VISLUMBRAR NOVOS IDEAIS.

QUERO TER UM LEMA ESCOTEIRO NA MINHA MENTE E ESTAR SEMPRE ALERTA E PRONTO! PRONTA PARA SERVIR, SER SOLIDÁRIA, OUVIR, DAR ATENÇÃO, CARINHO E AMOR A QUEM NECESSITAR.

QUERO ABRAÇAR MEUS FILHOS , AMIGOS E IRMÃOS, COMO QUEM ABRAÇA ALGUÉM MOVIDO PELA SAUDADE DE MUITO TEMPO!

QUERO SER UM SER HUMANO CADA VEZ MAIS HUMANIZADO, RESPEITANDO AS DIFERENÇAS, AS CRENÇAS, OS VALORES, E A CAMINHADA DE CADA UM!

QUE DEUS ME DÊ MAIS LUZ EM MINHA CONCIÊNCIA, MAIS PAZ PARA A MINHA PACIÊNCIA, E MAIS AMOR PARA MEU VIVER!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO! SER FELIZ É OU NÃO UMA OPÇÃO?

Felicidade, algo que nos faz sentir mais completos. Será um conceito? Será utopia? Tantos significados, tantas definições...

Penso que é um conceito individual. Para muitos, “ser e ter” acabam se confundindo. Vivemos numa sociedade capitalista, em que a mídia tenta nos passar incansavelmente a ideia de que seremos mais felizes se tivermos o novo modelo de carro, se vestirmos sempre roupas modernas, de marca, e esse consumismo nos desgasta no dia a dia.

Quando paramos para pensar sobre a vida, às vezes tarde demais, nos damos conta de que trabalhamos de sol a sol para satisfazer desejos de consumo. Passamos o tempo de uma vida envolvidos com a ilusão de sermos felizes com a aquisição de coisas. Acabamos nos tornando escravos do mundo consumista e entrando num círculo vicioso. Cada vez fica mais difícil escapar dessa cilada. Algumas pessoas se perdem nesse mundo ilusório e, por conta disso, sofrem diversos tipos de dificuldades, várias compulsões, depressão e tantos outros distúrbios.

Esse sentimento, na verdade, como tantos outros subjetivos, são difíceis de avaliar. Existem momentos em nossa vida de que jamais esqueceremos. Momentos de rara beleza: ver o sol nascer em companhia de quem se ama, ver o brilho nos olhos de um filho, o som do gargalhar de uma criança, o canto suave de um pássaro buscando acasalamento, sentar na beira da praia e simplesmente admirar o movimento das ondas mirando o horizonte, deitar numa rede debaixo de uma árvore aproveitando o frescor da sua sombra, saborear uma fruta madura no quintal da vovó, sentir o aroma do tempero se espalhando pela casa na hora do almoço, cozinhar para quem você ama, deixando-se levar pela alquimia das misturas dos condimentos, produzir uma obra de arte... Enfim, poderia enumerar milhares de exemplos. E todos eles fáceis e simples de realizar.

Conheço pessoas abastadas que ainda não conhecem a felicidade. Conheço pessoas que vivem com parcos recursos e são felizes. Pessoas que conseguiram superar grandes dificuldades, que ultrapassaram grandes obstáculos e se tornaram mais sábias e se consideram felizes, e outras que sofrem por mínimas dificuldades.

Costumo usar o seguinte exemplo: quando você se produz e sai para o trabalho, e andando na calçada pisa sobre uma pedra solta, depois da chuva, a lama respinga sobre a roupa limpinha e cheirosa, o que fazer? Existem aqueles que buscam uma solução, e seguem em frente, e outros que continuam pisando sobre “a tal pedra” durante alguns meses, ou o ano todo, lembrando, se irritando novamente, praguejando. Então, parece que os problemas tomam a dimensão que nós determinamos.

Por minha conta e risco ousei mudar um chavão conhecido: "a felicidade não existe, o que existe são momentos felizes!"

Penso que sou feliz sempre, embora tenha momentos infelizes!

Faça sua opção "Seja feliz hoje e sempre"!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ESCOLHAS!

A vida é uma seqüência de escolhas. Tudo o que vivenciamos é conseqüência do que escolhemos anteriormente. Ouço com muita freqüência que um determinado fato que envolve outras pessoas foi o que marcou definitivamente a vida delas. Não consigo acreditar nisto. Penso que o que acontece comigo não pode ser responsabilidade de mais ninguém.


Por exemplo, meu pai desencarnou quando eu tinha 04 anos de idade. É claro que isso não foi escolha minha e é obvio que este fato determinou grandes mudanças na vida de meus familiares. Minha família era composta pelos meus pais, meu irmão mais velho, duas irmãs e eu, a mais nova, "a raspa do tacho".


Minha mãe, uma mulher guerreira, ousada para a época, domadora de cavalos "xucros", dona de grande criatividade e de uma garra impressionante. Não temia quase nada. Ainda assim, sentia-se apoiada pelo marido e, quando ele se foi, sentiu-se sem chão. Afinal quem cuidava e sabia lidar com as finanças era meu pai. Uma semana depois da passagem do marido, contando somente com sua fé e coragem, minha mãe pediu a Deus uma mensagem, um sinal, e teve um sonho em que meu pai passou todas as coordenadas, dizendo que ela deveria fazer uma lista com as prioridades e atitudes que deveria tomar.


Vender os cavalos para tal pessoa, receber uma dívida de outra, e assim por diante. Depois de resolver essas questões, ela deveria entrar em contato com um irmão de Curitiba e pedir para construir uma casa com o dinheiro arrecadado com a venda dos bens que possuíamos. Por fim, deveria falar com outra pessoa conhecida que não lembro mais o nome, que arrumou o caminhão de mudança. E assim foi... Ela fez sua escolha.


Lembro-me da viagem muito longa e cansativa, eu junto com a minha mãe na cabine do caminhão, vindo de Irati para Curitiba. O esforço imenso da minha mãe para dar conta de tudo sozinha, das minhas irmãs tendo que sair para trabalhar desde cedo, do meu irmão morando fora para poder estudar e trabalhar, da minha infância correndo pelos campos, das brincadeiras após a chuva, eu e minha amiga (que conservo até hoje), pescando girinos nas poças, fazendo bolinhas de argila, caçando grilos e borboletas... Foi um tempo muito bom, apesar de todas as dificuldades.


Minha mãe se foi quando eu tinha 25 anos. Ela era meu porto seguro, quando lembro daquele fatídico ano, apaziguo minha alma, pensando "que bom que as coisas nunca se repetem", e que todos os dias são diferentes, nada é igual. Levei algum tempo para me situar e retomar o rumo, fiquei somente eu e minha filha, que na época tinha um ano de idade.


A orfandade não é uma situação fácil de encarar, mas ela pode ser considerada como um período de grandes aprendizados, justamente por só termos nós mesmos com quem contar. Não tem mais o colo aconchegante, o apoio incondicional da casa paterna etc.


Enfim, eu decidi escolher ser dona de mim mesma. Escolhi cuidar da minha vida e seguir adiante, aprendendo passo a passo. Cometi erros e também acertos, mas tudo me serviu de aprendizado. Quando digo que tudo - mas realmente tudo - é escolha, é dessa forma que vejo e que vivo. A partir das minhas próprias escolhas é que traço meu caminho.


Costumo dizer que justificativa para se lamentar e cometer erros todo ser humano tem, e sempre terá. É muito mais fácil responsabilizar os outros. Aliás, conheço um tanto de pessoas especialistas em se justificar o tempo todo, e encontrar "culpados" ao seu redor: sou assim porque nunca recebi carinho dos meus pais, porque minha mãe me abandonou, porque meu pai tinha uma amante, porque me superprotegeu, ou ainda não sou rico, porque a empresa não me valoriza, o governo, o país, o sistema etc.


Na verdade, enquanto nos preocupamos em encontrar responsáveis à nossa volta, não conseguiremos encontrar subsídios pessoais para sair de qualquer tipo de situação desagradável.
Portanto, faça suas escolhas com consciência. E se não for possível ter plena consciência, ainda assim continue fazendo suas escolhas. Acredite: não escolher nada também é uma escolha!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

TEMPO: UM PRESENTE DIVINO!


Quão maravilhosa é a Natureza Divina, que nos abençoou com o tempo, esse precioso tesouro, distribuindo para cada um a sua cota, o seu quinhão.

Alguns poucos privilegiados o compreendem no início da caminhada, passando a usá-lo com arguta sabedoria, saboreando cada segundo. E outros tantos o desperdiçam sem a menor cerimônia.

Há também aqueles que deixam os dias passarem sem nem sequer se dar conta da existência deste bem tão raro!

Continuam dormindo em seu berço nem sempre esplêndido, enquanto o tempo continua correndo. Ele não para nunca, não dorme, não espera nada e não poupa ninguém.

Quem dera, então, ainda jovem poder pressentir seu valor. Não sei quanto me foi dado, nem tampouco saberei o de outrem. Seu valor não se iguala a nada neste mundo, nem aos maiores prêmios, nem aos brilhantes ou ao ouro.

Ao longo desta jornada fui dispondo do meu legado, e inúmeras vezes ele passou apressado como o vento.

Hoje olho para trás e vejo o que deixei. As pegadas por onde passei, os amigos que cativei, amores que não vivenciei, e outros a quem me entreguei por inteiro. Com todos, algo bom certamente aprendi. Histórias que nem sequer contei, oportunidades que se foram e outras que, na ânsia de seguir, nem sequer percebi. Portas se fecharam, e outras tantas se abriram. Incontáveis lágrimas foram derramadas, por motivos reais ou frutos da frustrante ilusão. Muitos caminhos trilhei, alguns me levaram a lugar nenhum, e outros me ensinaram grandes valores, mostrando que vale a pena seguir em frente e crer na maravilhosa dádiva da vida!

De tudo que vivenciei e aprendi, nesse saldo de perdas e danos, somente o tempo foi perda real, irrecuperável. Mas ainda assim a Graça Divina deixou-nos como legado o conhecimento adquirido para usá-lo com sabedoria, enquanto habitante dessa escola terrena, aprendendo com o tempo presente, escrevendo a história com o tempo passado, olhando em frente com serenidade e esperança no que há de vir, num tempo chamado FUTURO!

Maria Pohlod

quinta-feira, 23 de abril de 2009

MEDO - INIMIGO OU ALIADO?


Vivemos dentro de uma cultura que idealiza os fortes e rechaça os fracos. Aprendemos desde sempre, com exemplos muito claros e estampados na natureza, com os animais, e até mesmo com as plantas, que somente os fortes sobrevivem.

Entre os seres humanos, então, isso é reforçado desde os mais remotos tempos, desde que morávamos nas cavernas. E assim veio se cultuando, cada vez mais, a força, a coragem, o “ser destemido”. Por conta dessas crenças a maioria procura nem sequer se dar conta dos seus medos particulares.

Quando perguntamos: "de que você tem medo?", costuma-se pensar antes de responder, e muitas vezes as pessoas desconhecem seus próprios temores.

As crianças são mais espontâneas, mas também se deixam dominar mais facilmente pelo medo do desconhecido.

Segundo definição do Aurélio, medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta, demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.

O medo, portanto, pode ser um aliado, funcionando como alerta, dizendo "cuidado, você está correndo demais, então é prudente aliviar o pé do acelerador". Nesse caso, pode ser o medo de sofrer um acidente ou de levar uma multa de trânsito, que qualquer maneira funciona como um alerta positivo.

Muitas vezes os medos estão atrelados a alguma crença de fracassar diante de uma situação. O medo de falar em público, por exemplo. É possível que nesse medo esteja implícito o receio da rejeição, da não aceitação ("o que os outros vão pensar?"), o medo de ser desaprovado.

O medo é sempre uma reação, seja a um estímulo externo ou a um sentimento interno, provocada pelo desconhecimento real de uma situação. Pode se tornar um grande problema quando essa sensação de alerta ocupa um espaço excessivo na vida, por meio de pensamentos recorrentes e ameaçadores, que preenchem a mente de maneira incontrolável. Em situações assim, o medo deixa de ser considerado racional, devendo ser tratado como fobia, já que esse tipo de dificuldade começa a limitar as atividades cotidianas.

A sensação do medo interrompe o processo cognitivo. Numa situação de perigo iminente, ou num susto, desencadeia-se o estresse. Essa sensação faz o hipotálamo liberar adrenalina e noradrenalina no sangue, além de tantos outros hormônios liberados pelo córtex cerebral adrenal que são necessários para preparar o organismo diante de uma situação ameaçadora. A liberação de hormônios gera outra reação física: a pressão arterial e a freqüência cardíaca aumentam, as pupilas se dilatam, as artérias da pele se contraem, a glicose sanguínea diminui, os músculos se enrijecem e a concentração diminui significativamente. Toda essa reação física impede que o pensamento flua normalmente enquanto durar a sensação do medo.

Para encontrar soluções, portanto, é importante fazer uma auto-avaliação dos medos e buscar trazê-los à luz da razão. Visualizar explicações plausíveis, questionando: o que realmente eu temo? Esse medo é real? Existe um fato, um objeto ou uma situação que ofereça perigo? De que maneira posso resolver ou minimizar estes inconvenientes?

Enquanto os medos puderem ser administrados racionalmente, a melhor maneira de eliminá-los é enfrentando-os. Porém, se os temores forem excessivos, tomando proporções alarmantes e irracionais, o medo se torna um grande inimigo, um carrasco cruel, que impede a tomada de atitudes antes consideradas normais e corriqueiras. Bloqueia o avanço rumo ao sucesso e passa a desencadear doenças, tornando-se um complicador nas relações humanas. Nesse caso, é necessária a presença de um profissional para auxiliar terapeuticamente, avaliando as particularidades e a gravidade da situação.

Maria Pohlod

quarta-feira, 18 de março de 2009

A FORÇA CURATIVA DO PERDÃO


Se em algum momento perceber um sentimento que está ocupando um espaço muito grande em sua vida, e quando esse sentimento emerge carregado de dor, sofrimento e mágoa, então tome cuidado, porque você está se deixando dominar pelo ressentimento.

Observando melhor esta palavra - RESSENTIR = sentir de novo, é assim que o ressentimento se alimenta, cada vez que se dá alguma importância, seja em forma de pensamento, sentimento, palavras ou ações, sentir de novo, e outra vez, e mais outra.... ele vai crescendo e se tornando forte, e acaba ocupando um espaço razoável em sua vida. E toda vez que isto se repetir, você estará permitindo que ele se torne cada vez maior e dominante.

Para ressentir (sentir duas ou mais vezes), você mobiliza mais tempo e uma dedicação maior, isto tudo para manter a mágoa interagindo, é necessário esforço mental, emocional, e espiritual, que provavelmente acabará por se refletir fisicamente.

Uma boa dica é procurar fazer um auto-exame e perceber o quanto de espaço você dedica para determinados assuntos em sua vida. Existem mágoas recorrentes que ressurgem com facilidade. Outros tipos são mais dissimulados. Parecem assuntos resolvidos, mas, ressurgem de tempos em tempos, como se fossem uma tachinha num sapato velho. O pé vai se acomodando e, num deslize, a tachinha volta a incomodar. Mais tarde, novamente o pé se ajeita e continua a caminhar, até que o pé incomodado se adapta, para evitar a tachinha, e o restante do corpo também é obrigado a se adaptar, e certamente todo o organismo irá se alterar e sofrer as conseqüências. Assim é a mágoa, o ressentimento, é como a tachinha incômoda. Portanto, a melhor solução é livrar-se do incômodo, com uma atitude pró-ativa = o perdão. Mas como perdoar alguém que ofendeu, magoou, desrespeitou, maltratou, ou ainda, fez algo terrível com alguém que amamos?

Primeiramente, percebendo o seu próprio envolvimento na questão, procurando observar a situação como se estivesse fora dela. Vendo que a pessoa em questão ,como qualquer outro ser humano, tem problemas e limitações, e cada um só pode dar o que tem. É necessário entender que além daquilo que você quer, idealiza ou sonha, o universo segue seu curso, e reserva a cada um de nós um aprendizado. As provas deste aprendizado, na grande maioria das vezes, serão totalmente diferentes daquilo que imaginamos. E independente da sua crença, dos seus ideais, tudo que acontece é para nos aprimorar como seres humanos.

Certamente que isso não é simples. Olhar para o fato doloroso e procurar algo dentro da dor para nos libertar, para crescermos. Não é tarefa fácil, mas é de extrema importância para continuar nessa caminhada terrena rumo à evolução. Se isso não acontece, invariavelmente voltamos àquele ponto de tempos em tempos, até nos libertarmos totalmente.

Li recentemente uma frase num livro que adorei:
“perdoar significa soltar a garganta da outra pessoa” (William P. Young). É isso mesmo: largue o pescoço daquele que julga ser seu algoz, porque nada acontece sem um propósito.

Perdoar é desamarrar os grilhões que o prendem a quem o feriu, é retirar o poder da outra parte. Quando você responsabiliza o outro por seus sentimentos e frustrações, na verdade está dando poder a essa pessoa sobre as suas próprias emoções. Saia desta posição de vítima e torne-se herói de sua própria causa.

Perdoar não significa esquecer, e muito menos aceitar tudo passivamente. É permitir que a vida siga seu curso, é entregar o problema para o Poder Superior e realmente acreditar que tudo se resolverá no tempo devido.

Perdoar é se libertar para seguir adiante sem o peso da mágoa e do ressentimento. Não tenha medo de perdoar, porque o perdão não é suficiente para criar relacionamento ou vínculo. Quando você perdoa, não significa que está livrando a outra pessoa. Cada um terá que responder por seus atos. Na verdade é você que se liberta dessa responsabilidade, deixando para quem é de direito fazer a justiça acontecer.

Ao praticar o perdão, diminui-se o espaço ocupado pelo ressentimento. Abre-se a oportunidade para novos sentimentos mais positivos e criativos, que certamente farão uma grande diferença em termos de qualidade de vida. Talvez seja necessário repetir muitas vezes a intenção do perdão, para que ele finalmente se estabeleça e permaneça vivo dentro de você. Até que um dia, com seu coração tranqüilo e sua alma leve, possa então incluir o ofensor em suas orações, pedindo com convicção que a chama do Amor Divino possa realizar o milagre da transformação.

Não sabemos quando e nem como isso acontecerá. Mas é certo que assim será, pois aos olhos de Deus todos, sem nenhuma exceção, somos seus filhos. O amor Divino, complacente e grandioso, é o único que consegue abraçar todos os seres humanos, sem distinção de vítimas ou algozes, vendo tudo com uma ótica dimensional totalmente diferente da nossa visão limitada, enxergando com clareza o antes, o agora e o depois.

Escolha um caminho mais leve, não sofra mais, não carregue o peso de uma dor que não é sua. Livre-se dos grilhões pesados da mágoa e do ressentimento. Permita que seu coração abrigue sentimentos mais nobres e saudáveis, jogue fora os entulhos internos que só fazem atrapalhar o crescimento em relação ao amor verdadeiro, e que não permitem gozar da alegria plena de se sentir em paz.

Perdoe e seja feliz!

Maria Pohlod

terça-feira, 10 de março de 2009

JOGO DA TRANSFORMAÇÃO


O Jogo da Transformação é um instrumento de autoconhecimento. De uma forma simples e lúdica, mas com muita precisão e eficácia, revela aos poucos a maneira como cada participante conduz a sua vida. A sincronicidade das respostas envolve cada vez mais os participantes e, à medida que o jogo evolui, cada componente percebe melhor as suas qualidades, identificando a presença de velhos padrões estagnados, que acabam prejudicando o processo de crescimento. Observa-se, por exemplo, as escolhas que acabam por dificultar a caminhada nesta vida, relações conflituosas, ideais frustrados etc.

No decorrer do jogo, emergem a criatividade e a inspiração, vislumbrando novas perspectivas para enfrentar os desafios, que serão encarados com mais tranqüilidade e clareza.


O jogo é composto por um tabuleiro, que representa o mundo dos participantes: a parte central é o início, a fonte da vida, e logo a seguir começa o caminho que cada um tem para seguir. Para se mover, cada um joga o dado, e assim percorre esse caminho. O autoconhecimento se aprofunda de acordo com a maneira que cada um se revela nos planos físico, emocional e espiritual.

Em nossa vida, normalmente trabalhamos os quatro planos simultaneamente, mas, durante o Jogo da Transformação, cada plano é trabalhado separadamente, demonstrando em qual o plano é necessária maior atenção no momento. Tudo isso é possível porque o Jogo da Transformação tem o que poderia se chamar de INTELIGÊNCIA PRÓPRIA. As criadoras deste jogo (Joy Drake e Khaty Tyler) chamam-na de DEVA ou ANJO DO JOGO. Essa inteligência, que se revela durante a sequência do jogo, proporciona uma sincronia entre os participantes e as cartas.

Por seu contexto estimulante e informativo, encoraja a abertura, a cooperação e o compartilhar entre os participantes. Propicia feedback claro quanto ao uso da intuição e do livre-arbítrio, auxiliando a definir prioridades e a reconhecer recursos poderosos existentes no interior de cada um.


O jogo pode ter de 04 (mínimo) a 08 participantes (máximo), a partir de 16 anos de idade, e um facilitador profissional.


O participante deverá escolher uma única questão para trabalhar durante o jogo.
Alguns exemplos de enfoques pessoais:

- Como posso me livrar do estresse associado ao meu trabalho?


- Como posso fazer para que meu relacionamento afetivo me proporcione maior satisfação e felicidade?


- Eu quero me libertar dos bloqueios de personalidade que me impedem de ser alegre criativo e harmonioso.


- Como posso administrar mais efetivamente meu tempo para fazer meu trabalho e me sentir bem?

- Como posso aumentar meus investimentos financeiros?

- Eu quero identificar e remover as barreiras que me impedem de confiar.

- Eu pretendo adquirir maior conhecimento e ultrapassar a minha ineficiência em atrair os outros.

- Eu quero encontrar meios de obter equilíbrio entre trabalho e diversão, e assim poder aproveitar o melhor da vida.

- Eu pretendo conhecer e remover os obstáculos que me afastam de serviços criativos para o planeta.

A duração do jogo depende do número de participantes. Para um grupo de 08 pessoas costuma durar em torno de 08 horas, com intervalos para coffee break e almoço, que serão compartilhados no local, para que não se disperse a energia do grupo.

SE VOCÊ TEM INTERESSE EM PARTICIPAR, OU QUER SABER MAIS A RESPEITO, ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO EMAIL:
m.pohlod@hotmail.com

sexta-feira, 6 de março de 2009

FILHOS - CUIDADO COM A INVERSÃO DE VALORES!

Tenho ouvido com frequência algumas queixas sobre o descaso dos adolescentes com as regras da casa, autoridade dos pais, com responsabilidades do cotidiano (estudos, tarefas domésticas, horários, alimentação etc). Lembro-me de que outrora, a família era totalmente diferente, os pais não planejavam seus filhos, pensava-se muito mais na mão de obra necessária para manutenção das plantações, ou de outras atividades desenvolvidas.

Os pais tinham pleno domínio sobre os filhos, nem sequer se cogitavam discussões. Cada um tinha um papel muito definido e também limitado: a mulher-esposa-mãe, o homem-esposo-pai-provedor, e aos filhos cabia a obediência, o respeito independentemente de qualquer tipo de tratamento.

As violências domésticas eram comuns e tidas como normais, e não havia nenhum tipo de constrangimento por esse tipo de atitude. Não se podia ter opinião própria, não havia oportunidades para escolher, e os que faziam à revelia, muitas vezes, eram deserdados e afastados do seio familiar.

Quanta mudança! A família nunca foi tão valorizada como nos dias de hoje. As crianças têm seus direitos humanos assegurados, os jovens têm liberdade de escolha, as mulheres escolhem se querem casar ou mesmo ter filhos, e os relacionamentos são respeitados, mesmo os menos convencionais. Mulheres dedicadas se tornam excelentes profissionais. A violência doméstica hoje em dia é amplamente rechaçada: quando ocorre e ficamos sabendo, através da mídia, causa horror e comoção.

Estamos mais humanizados, mais ternos, amorosos. Conseguimos demonstrar isto através de gestos carinhosos, beijos, abraços, palavras. Conseguimos ouvir e dizer aos nossos filhos "eu te amo". Mas temos que nos localizar neste espaço entre um tempo e outro. Ainda bem que não somos mais como "antigamente"! Mas não podemos deixar que os valores se invertam. Temos que manter "a casa em ordem".

A liberdade deve andar sempre acompanhada da responsabilidade. Nossos jovens estão cada vez mais sem direção, sem objetivos (chamo de “geração miojo” – fica pronto em minutos e não precisa nem mastigar). O período entre a infância e a vida adulta é sempre uma surpresa! Quando chega a tão temida adolescência, o que fazer com eles? Pra onde vai aquele filhote fofinho, dócil, carinhoso? Aquela menina dengosinha, companheirinha, que gostava de auxiliar nas tarefas domésticas, que dava beijo de boa noite?

Ah! Que bom seria se tivéssemos um armário e pudéssemos guardá-los por uns dois ou três anos lá dentro... Como não é possível, temos que saber administrar essa fase com paciência e com a certeza de que vai passar. Os limites são importantíssimos para o desenvolvimento da personalidade, e devem ser estabelecidos desde a infância.

Os adolescentes estão deixando de ser crianças, mas ainda não têm maturidade, é uma fase de transição. Cuidado com as cobranças: se o comportamento infantil não é mais tolerado, é necessário se acostumar também com as reações, opiniões contrárias, planos diferentes dos idealizados. Nos momentos difíceis, procure lembrar-se daquela figurinha linda no berço, que ao dormir causava uma sensação maravilhosa, enchendo os olhos e os corações de ternura e alegria, admirando aquele ser indefeso e pensando: "Meu Deus, parece um anjo!".

De repente, você tem em casa uma criatura "adolescendo", encrencando com tudo, resmungando, às vezes agressivo, indolente, preguiçoso etc. Mas acredite: é ele mesmo! Aquele anjo que era embalado até adormecer, e depois colocado cuidadosamente no berço. Os limites são imprescindíveis. Torná-los responsáveis por suas atitudes, mas sem deixar de expressar os sentimentos. O amor, a tranqüilidade, a serenidade são sempre os melhores ingredientes para os tempos mais conturbados.

Demonstrar confiança, dialogar e, principalmente, respeitar essa pessoa que, na grande maioria das vezes, revela-se diferente da forma idealizada. É preciso exigir o que estiver dentro das possibilidades de cada um: tarefas domésticas, organização do quarto, das roupas etc. Conceder pedidos razoáveis, sem fazer comparações, pois cada um tem suas próprias particularidades. E lembre-se: não existe nada melhor do que o seu próprio exemplo. O antigo chavão “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” além de denotar autoritarismo, é totalmente retrógrado, e com certeza não poderá gerar nenhum vínculo de confiança.

É importante estimular uma atividade extra. Nessa fase, os filhos precisam de uma identificação externa e, obviamente, se isso acontecer com um grupo saudável (esportes, artes-marciais, grupo religioso, escoteiro etc.) o resultado será satisfatório.

A paciência deve ser inesgotável, mas a tolerância deve ter limites! Não se deixe escravizar. Se você der mais do que tem ou pode, um dia se cansará, e deixará de ser o porto seguro de que seu filho tanto necessita.

Seja Feliz!

Maria

segunda-feira, 2 de março de 2009

SÍNDROME DO PÂNICO

Síndrome do pânico ou Transtorno do Pânico

Após alguns questionamentos sobre este tema, desenvolvi este texto para contribuir e buscar esclarecer esse tema, entre tantos outros sofrimentos cada vez mais freqüentes na nossa sociedade.

Primeiramente, precisamos ter muito cuidado para não nos apropriarmos de mais um rótulo. Inadvertidamente, algumas pessoas se valem disso, o que acaba se tornando um mecanismo de defesa, mascarando um turbilhão de outras manifestações clínicas e psicológicas.

Durante as crises de pânico, a pessoa sente-se acometida bruscamente por uma sensação intensa de medo, com dificuldades para respirar, taquicardia, sensação de estar sufocando. Caracteriza-se por uma angústia que se apresenta de forma aguda, um medo acentuado de um perigo iminente que ameaça a integridade, tomando proporções ameaçadoras, com sensações de “perda”, medo de morrer, de enlouquecer.

Ainda mais sério e irônico é que a pessoa passa a sentir medo de sentir medo, ou seja, medo de sentir tudo novamente, medo de não encontrar uma solução, e ao menor sinal acaba se descontrolando novamente, formando, assim, um circulo vicioso.

Instala-se, dessa maneira, a Síndrome ou Transtorno do Pânico. Existe, portanto, uma diferença básica entre “crise do pânico” e a “síndrome do pânico”. Esta última se instala devido à repetição das crises.


O QUE É PÂNICO?

A palavra PÂNICO – do latim “panicu”, do grego “panikon” = origina-se no mito do deus Pã. Significa terror repentino, a princípio sem fundamento, o terror brota subitamente e foge ao controle por completo.

Na mitologia grega, Pã era considerado o deus dos campos, dos rebanhos e dos pastores. A versão mais difundida é que era filho de Hermes e da ninfa Díopre. Ele nasceu metade homem, metade bode – um sátiro Era tão feio que sua própria mãe, ao vê-lo, fugiu assustada. Hermes levou o filho para o Olimpo, mas os deuses o rechaçaram e zombaram dele. Retornando à Terra, foi criado e educado pelas ninfas (deusas menores que habitavam a terra) e juntamente com elas participava dos festejos que elas promoviam.

Pesquisando mais sobre esse mito, descobri o seguinte: Pã era um deus irreverente, que gostava de assustar com seus gritos pessoas que transitavam sozinhas pelas florestas. A palavra pânico tem sua origem nesse mito, por sua característica física assustadora e suas atitudes totalmente irreverentes. Posteriormente passou a ser adorado dentro de cavernas escuras, o que causava medo e terror. Então, podemos concluir que a energia arquetípica de Pã faz emergir de nossas cavernas escuras nossos desejos secretos, o que causa espanto, terror, e ao mesmo tempo nos fascina.

Existe uma máxima na psicologia que diz: “medo igual a desejo”. Jung disse também que aquilo que mais amedronta alguém é o que terá que enfrentar um dia, falando das nossas “sombras”. Se pensarmos que são duas forças poderosas e equivalentes, existe uma tensão violenta nesse esforço, e assim a pessoa sente-se “paralisada”, sem ação, sem saber para onde seguir.

A energia arquetípica de Pã está associada aos impulsos sexuais e instintivos. Pã era natural, selvagem e também amoral. O mito nos indica a necessidade de confrontação com os aspectos sombrios da nossa personalidade.

A maioria das pessoas portadoras da Síndrome do Pânico demonstra angústia diante de situações novas, sentem-se dependentes de alguma figura que lhes é importante, e temem a rejeição e o abandono. Por ser uma forma sintomática abrupta, é comum serem confundidas com outros comportamentos comuns de quem quer simplesmente chamar a atenção. São comuns relatos sobre o medo de morrer ou de passar mal e não conseguir ser socorrido, e essas sensações acabam por torná-los dependentes de outras pessoas.

Após diversos exames e consultas médicas, as pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico ficam ainda mais angustiadas, por descobrr que não há nenhuma constatação de doença física. Mas o intenso medo de morrer permanece, e esse pensamento - que a maioria das pessoas afasta - torna-se constante e ameaçador.

Há também aqui um paralelo entre o medo de viver e o medo da morte, já que viver passa a ser uma ameaça constante pelos pensamentos persecutórios de morte.
Talvez seja essa a grande razão por que esses fantasmas tornam-se tão aterrorizantes: precisamos aceitar que, na condição humana, carregamos muitos valores discordantes daqueles que adquirimos. Não se trata do que é certo ou errado, ou de coisas imorais ou ilícitas. Na verdade, trata-se da realização pessoal, de realizar seus desejos mais íntimos e profundos, de sentir-se inteiro e com sua própria identidade. É uma questão de buscar objetivos próprios, de viver a vida com prazer e alegria, libertando-se dos grilhões que insistem em mantê-lo preso. Olhar para si mesmo, perceber onde está o erro, e ter coragem para enfrentar as conseqüências de uma mudança.

Costumo pensar que todos nós temos em nosso interior um semáforo. Quando está verde, siga em frente. Se a luz amarela acendeu, preste atenção! Certamente a luz vermelha virá em seguida, e então, PARE! Quando insistimos em seguir em frente, sem nos importar com esse alerta, lá adiante teremos grandes dificuldades. O que poderia ser somente um problema passa a ter a dimensão de um conflito, o impasse entre o que se deseja e o que se faz, desequilíbrio que causa uma paralisia. Será que por isso é impossível dirigir-se de casa para o trabalho? Talvez porque, percorrendo esse trajeto ameaçador, a pessoa precise encarar o medo de ficar paralisada no meio dessa ponte.


Traçando ainda um paralelo com o mito de Pã: como disse, ele era um deus natural e instintivo, era uma representação Freudiana do ID (formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido somente por um único principio: o prazer, a libido), com uma sexualidade exagerada. Esse mito tem uma grande ligação com os prazeres do corpo, e também com a afetividade.

Uma pessoa que mantém seus instintos reprimidos não poderá compartilhar com quase ninguém os seus sentimentos e desejos, por medo do antigo chavão: o que vão pensar de mim? Na maioria das vezes tudo acaba ficando no nível do inconsciente, mesmo que parcialmente. Somente um processo de psicoterapia poderá trazer à tona os aspectos que foram negados ou reprimidos. Após esse confronto, pode vir a constatação de que tudo isso faz parte do nosso interior, que é humanamente aceitável, que é saudável expressar-se de maneira positiva, amando e aceitando, a si próprio, vivendo e experimentando a vida com mais prazer e alegria.


Costumo dizer também que, para adquirirmos um móvel novo (um lindo estofado, por exemplo), precisamos, antes de tudo, desfazer-nos do antigo e então limpar a casa, tirar o mofo, a poeira, as teias de aranha. Só então poderemos desfrutar do móvel novo.

Se você está sentindo algum dos sintomas citados, ou conhece alguém que esteja passando por esse tipo de sofrimento, procure avaliar melhor o histórico de vida dessa pessoa. Será que ela não é extremamente rígida em relação aos seus valores, velhos padrões adquiridos dos pais, da cultura ou da própria comunidade em que vive, e que teme ser rejeitada? Que não consegue sentir-se realizada? Que vive somente em função dos outros e esquece-se de si mesma?

Será que não existe aí uma pessoa que até consegue perceber que esses padrões antigos e rígidos estão desgastados, precisando de uma reciclagem, de uma reavaliação, mas o medo do desafio é tão intenso que acaba então por se recolher no interior de seu mundo sombrio?

Se você se encaixa em pelo menos 7 dos sintomas citados abaixo, é aconselhável que procure um médico para que ele possa diagnosticar se é ou não portador da síndrome:

• Vertigens ou sensação de desmaio.

• Tontura, atordoamento, náusea, desconforto abdominal.

• Calafrios ou ondas de calor ou sudorese.

• Medo de morrer.

• Medo de perder o controle e enlouquecer.

• Parestesias (anestesia ou sensação de formigamento).

• Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado.

• Dor ou desconforto no peito.

• Sensações de falta de ar ou afogamento.

• Boca seca e uma vontade imensa de beber água.

• Confusão e pensamento rápido.

• Contrações, tensões e espasmos musculares e rijeza.

• Dor de cabeça.

• Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar distante de si mesmo).

• Terror - sensação de que algo horrível está prestes a acontecer, sentindo-se impotente para evitar tal acontecimento.

DIAGNÓSTICO

Existem alguns critérios a serem observados:


• Somente uma crise isolada de pânico não preenche as condições necessárias para o diagnóstico.


• Os sintomas devem ser desconsiderados quando houver uma situação ou acontecimento que possa ter desencadeado a crise de pânico.

• Ao apresentar a crise deve-se verificar, no mínimo, 7 dos sintomas citados acima, (principalmente medo de morrer ou de enlouquecer).

• Como muitos dos sintomas coincidem com o de outras doenças orgânicas e psiquiátricas, é necessário uma bateria de exames para descartar ou confirmar a possibilidade da existência de outras doenças.


TRATAMENTO

Em alguns casos, é necessário o acompanhamento de um psiquiatra, e somente ele poderá indicar o tipo de medicação adequada para cada caso.


As psicoterapias comportamentais são as que apresentam melhores resultados,. Aprender a relaxar e a respirar corretamente também são aspectos importantes que auxiliam a controlar futuras crises.

IMPORTANTE:

• Não se automedique. Somente seu médico tem conhecimento sobre a medicação adequada para você.

• Não pare de tomar a medicação sem antes consultar seu médico, isso pode prejudicar o seu tratamento.

• Não aceite sugestão de outro portador de TP para tomar a medicação à qual ele se adaptou, por que não necessariamente o que é bom para ele será para você.

Seja Feliz!

Maria Pohlod

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

NINGUÉM É DE NINGUÉM

Foi Aristóteles que sabiamente concluiu: "Ninguém é dono da sua felicidade". E a maior parte de nós, mulheres, temos o hábito de pensar que somos responsáveis pela felicidade de todos ao nosso redor. Carregamos em nossos ombros o encargo de fazermos felizes os nossos filhos, marido, namorado, amigos, irmãos, mãe, pai, cachorro, gato, papagaio etc.

O tempo vai passando, e um dia olhamos o caminho percorrido e percebemos que nos empenhamos para que todos se sentissem bem, para que se tornassem pessoas de bem, realizadas em todos os sentidos possíveis. E nós? O que foi que fizemos para nós mesmas?

É sempre tempo de pensar melhor. Pode acreditar: não há ninguém no mundo mais importante do que VOCÊ! Não podemos nem devemos entregar nossa alegria, nossa paz, nossa vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!

Todos somos livres para viver e tomar nossas decisões, e se em algum momento você pensar que não tem escolha, ainda assim, estará fazendo a sua escolha. Portanto, temos que buscar nossa maneira de ser feliz e sermos cada vez melhores.

Parece que tudo isso é muito egoísta, não é? Mas a verdade é que não pertencemos a ninguém. Precisar do outro, ser a razão da vida do outro é um caminho que pode se tornar vicioso e, como todo vício, extremamente prejudicial.

É sempre bom colocar a felicidade bem pertinho da gente, não buscar somente o que está distante. Agradecer pelo que se tem, e também agradecer aos que estão próximos de nós é bem importante e saudável!

Vamos buscar o melhor diariamente, resolvendo cada coisa a seu tempo, com calma, paciência. Primeiro consigo mesma, depois com os outros, pois tudo começa em nós mesmas. Se não conseguirmos melhorar a nós mesmas, não poderemos exigir nada dos outros.

Seja sua melhor amiga! Olhe para o espelho e SORRIA! O poder do sorriso é impressionante.


Trabalhe, lute, lute muito para ser feliz! Nada vem de graça, sem esforço.
E lembre-se:
agradeça sempre, por tudo, mas TUDO MESMO que recebeu, pois tudo o que vivenciamos é um aprendizado grandioso, que jamais estará escrito em nenhum livro.

Faça sua história!


SEJA FELIZ!