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sábado, 28 de dezembro de 2013

E vem chegando 2014!


E vem chegando 2014!

Quero cada dia mais A-COR-DAR! Todas as manhãs olhar a vida com a cor vibrante da alegria, e enxergar o milagre da existência humana.
Que eu possa voltar o meu olhar para os encantos da natureza, em dias de sol radiante ou cheio de nuvens cinzentas,  ver a singeleza de cada detalhe nas flores que desabrocham, nas cores do céu, no canto dos pássaros, no borbulhar da água e no aroma do café! Coisas simples que fazem a diferença e são capazes de alegrar a alma.
Fazer da gratidão minha aliada, diante das vitórias ou nas dificuldades, extrair o aprendizado necessário para manter a serenidade e olhar adiante com força e coragem para reconstruir o que for preciso.

Olhar o meu próximo com o zelo da observação cuidadosa, buscar aperfeiçoar cada dia mais a capacidade de ouvir e entender, ver além do discurso. Ali se escondem as cicatrizes mais profundas, as dores da alma, nas camadas endurecidas pela caminhada particular de cada um. Que minhas palavras sejam precisas e tranquilizantes como o efeito de um medicamento, devolvendo a paz e a serenidade. Que eu possa cada vez mais tocar a alma do outro com um toque restaurador.
Quero limpar cada dia mais o meu coração, para que a magoa não encontre lugar sobrando em meu coração, assim vou facilitando minha caminhada, seguindo em frente com mais leveza sem precisar gastar meu tempo em constantes faxinas. Saber que mesmo praticando o perdão nem sempre o outro vai estar na mesma sintonia e que devo continuar o meu caminho valorizando aqueles que realmente se importam comigo.

A-cor-dar! Porque a vida é pura magia, que acontece independente da crença de cada um, ela simplesmente é assim: desde o momento da concepção, ao funcionamento do corpo humano com toda sua complexidade, e com todas suas variantes de sentimentos, sensações, emoções, e capacidades mentais. 

Quero enxergar no outro muito mais as qualidades e virtudes, percebendo os potenciais e auxiliando no seu desenvolvimento se isso for da minha competência. Porque cada ser é único e especial! Não existe ninguém igual e a prova física disso é a impressão digital. Tudo isso é mágico e maravilhoso!

Venho aprendendo que quanto mais eu apreciar as especialidades no meu próximo, mais posso apreciá-las em mim mesma, e para que isso aconteça preciso cuidar mais dos meus pensamentos, abandonar cada vez mais a crítica, o julgamento, e outros sentimentos negativos que são como pedras que atiradas ao longo do caminho.

No final das contas dos 365 dias vivenciados parafraseando Milton Nascimento:“É preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre, quem traz na pele esta marca possui a estranha mania de ter fé na vida....”

Feliz Ano Novo!

Maria Pohlod



segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


AS PERDAS EM NOSSAS VIDAS!


Todos nós crescemos assimilando uma verdade absoluta que “nesta vida nada é eterno”, tudo passa, e assim mesmo é o  apego um dos maiores motivos de sofrimento e estresse. As perdas mais dolorosas são aquelas que envolvem um ente querido  é uma sensação de que fomos roubados, que nos foi arrancado algo que nos pertencia, o sofrimento passa por etapas: O medo,  revolta,  culpa,  depressão,  isolamento e a raiva, não necessariamente nesta ordem, as reações acontecem de acordo com a capacidade de superação de cada um, às vezes surgem períodos de desinteresse por atividades diárias ou pode acontecer o contrário, mergulhar excessivamente no trabalho ou outras ocupações, num processo  fuga, podem ocorrer síntomas físicos e também psicológicos devido a estresse profundo e isso pode resultar em  algum tipo de doença.

A vivência do luto e a maneira de como ele irá se processar é muito pessoal, depende da circunstância da perda, do significado da pessoa em questão, da maneira de lidar com situações difíceis e também do tipo de apoio que recebemos da familia, dos amigos, do convívio social, depende também de um ítem importante para superação desses momentos de crise, que é a fé, a crença em um ser superior.

É importante a percepção de que a dor é um processo normal durante uma perda, mas que mesmo sendo doloroso, triste, é certo que um dia, vamos nos separar! É inevitável!Outra percepção importante é compreender que o sofrimento não é prova de amor! Acredito que uma maneira de superar a dor, é buscar nas nossas memórias, momentos felizes, que vivenciamos com a(s) pessoa(s) que perdemos, lembrar também dos seus valores, dos seus ensinamentos, de tudo aquilo que dava sentido à sua vida.

E assim poderemos fazer uma verdadeira homenagem aqueles que se foram, lembrando e reverênciando a vida, demonstrando que realmente foram significativos em nossa caminhada, procurando levar adiante, dando continuação aos aprendizados que recebemos, demonstrando o amor que sentimos, valorizando o que realmente é importante.

É sempre bom percebermos que não estamos sozinhos nesse tipo de situação, que todo o ser humano tem algum tipo de experiência com a dor da perda, e que é preciso colocá-la no seu devido lugar, se agarrar a dor é egoísmo,  não acho que precisamos desvalorizar ou mesmo torná-la banal, mas sim aceitarmos que o sofrimento faz parte da vida, e que ele nos traz sempre uma chance de crescimento, de evolução, são nesses momentos de crise e dificuldades que descobrimos em nosso interior forças que desconhecíamos, oportunidades de refletirmos  sobre nossos valores, sobre o real siginificado da vida, valorizando o que realmente faz algum sentido e descartando o que é supérfluo, no que se refere a bens materiais e também aos sentimentos, e isso é uma grande possibilidade de transformação, buscando sermos mais ricos espiritualmente, dedicando nossos sentimentos a pessoas e situações reais e verdadeiras. Buscarmos ser um instrumento de paz, de serenidade, de amor ao próximo, certamente encontraremos pessoas que necessitam de nosso apoio, de um sorriso, de um abraço. Precisamos nos preparar para perdas, perdemos todos os dias, para ganhar o outro dia em seguida, perdemos nossa infância para ganharmos a adolescência e na sequência a vida adulta, perdemos o ano que se vai, para ganharmos o ano novo, assim é a vida! 

sábado, 9 de junho de 2012

A HIPNOSE E EFT – TÉCNICA DA LIBERTAÇÃO EMOCIONAL





Sempre tenho em mente, buscar o aprimoramento para melhorar cada vez mais o atendimento terapêutico. Durante a minha caminhada profissional e pessoal presenciei grandes dores físicas e emocionais e com elas aprendi que a dor é importante como referência de aprendizado para não repetirmos mais as atitudes que por ventura a tenham gerado, porém é  tão ou mais importante eliminar as dores de nossa vida. Por  isso me identifico com técnicas terapêuticas que tenham como objetivo diminuir as dores humanas, me especializei em Hipnose Clínica, e mais recentemente conheci: a EFT- Emotional Freedom Techniques (Técnica de Libertação Emocional)  que também pode ser chamada de “Acupuntura Emocional sem Agulhas”. 

Os resultados desta técnica são a dissolução de questões emocionais, que em grande maioria são geradas por emoções negativas (raiva, medo, mágoa, decepção, tristeza, etc.) Não havendo nenhum tipo de contra indicação. Atendendo desde emoções ou sentimentos negativos, fobias, memórias traumáticas (de acidentes, violência, seqüestro, assalto, guerra...), transtornos em geral, vícios (cigarro, bebida, drogas, chocolate, comida...) depressão, síndrome do pânico, stress, insônia e etc. Problemas físicos como dores em geral, e outras doenças em geral.

Venho utilizando a EFT e a Hipnose nos processos terapêuticos, e percebi que uma fortalece a outra, ou seja aumenta a eficácia do procedimento. Facilitando o contato direto com a causa do problema, que em outras situações seria mais difícil acessar.

Muitas vezes a pessoa chega com uma queixa generalizada de ansiedade por exemplo, aplicando a EFT, é possível chegar a um sintoma ou sentimento específico, ou ainda uma lembrança de um fato, e num segundo momento, aplicando a hipnose os resultados são surpreendentes, é muito comum chegar a níveis profundos de compreensão, e dentro de uma visão multifocal, é possível ressignificar o trauma.

Tenho também como norma de conduta a certeza de que a chave para recuperação depende da própria pessoa, e que eu sou um instrumento auxiliando a encontrar as ferramentas ou recursos pessoais para que a cura aconteça.

Independente da técnica usada dentro da hipnose (relaxamento, pnl, metáforas, etc), todas são mensagens enviadas ao inconsciente, através da persuasão ou do poder das palavras, as quais conseguem romper as defesas pessoais promovendo a concentração num único foco, e a posterior transformação ou mudança da forma de pensar, sentir, e assim facilitar a resolução da questão com mais facilidade e eficácia.

Maria Pohlod



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ESVAZIANDO OS ARMÁRIOS DE NOSSA VIDA



Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo. Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário. Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais. Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente. Dê uma olhada séria no que anda guardando lá. Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais. Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia. Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais. Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior". Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.
Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve. Liberdade de experimentar o desapego. Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem. (Wilson Meiler)

Desejo a todos um Feliz Ano Novo! Que todos possamos fazer uma "faxina interior" nos livrando das mágoas e rancores, que se tornam rançosos e acabam se instalando em vários setores de nossa vida! Vamos buscar cada dia mais, a transparência, a sinceridade, a lealdade, enfim os bons princípios e valores para podermos fazer a diferença nesta caminhada terrena!

Abraço

Maria

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

VOCÊ É LATA OU ESPONJA?


Resiliência: Você é esponja ou lata?
(Leda Nagle)

Você sabe o que é resiliência? Não? Então precisa aprender.

Resiliência é um termo da física, que trata da capacidade elástica de um corpo. Eu aprendi muito com a Claudia Riecken, uma psicóloga paulista, que criou um método de análise da personalidade chamado método Quantum. Cláudia explica a resiliência de uma maneira muito simples. Segundo ela, "uma pessoa resiliente é como uma esponja que
você espreme e quando solta, volta à forma original, respira que é grátis e procura outros caminhos na vida.E tem gente que é que nem lata, a vida espreme e a pessoa fica assim, amassada".
E todos nós conhecemos gente tipo esponja e tipo lata. A propósito,qual é o seu
tipo?

Claro que, para conviver com as dificuldades da vida, o ideal é nascer resiliente. Mas e se a pessoa não nasceu assim? O jeito, diz Claudia, é enfrentar ou aguentar a situação quando não dá para mudar.

É aprender a entender as dificuldades da vida como um convite ao desenvolvimento, ao crescimento e não uma desculpa para estancar, ficar na dor e no silêncio. Gosto muito da expressão e da simbologia da frase "respira que é grátis" e a Claudia também. Ela defende que respirar e enfrentar e nunca desistir são as chaves do sucesso contra
as dificuldades cotidianas.É claro que não é uma coisa assim tão fácil.As porradas chegam mesmo e as adversidades também. Mas o enfrentamento é possível e, desde sempre, a gente ouve o dito popular "fazer do limão a limonada". Por que não experimentar? Porque é que tem gente que consegue e gente que não consegue? Porque, segundo ela,é também uma questão de postura e de atitude. "Se você olhar para o
abismo, o abismo vai olhar para dentro de você. Se você olhar para o horizonte, o horizonte vai olhar pra dentro de você".

Na verdade, a resiliência é do humano, não escolhe classe social, gênero, nacionalidade ou cor. Basta recordar as grandes tragédias, do furacão Katrina às chuvas da serra fluminense.

Pessoas tão diferentes se reinventam e se reconstroem. De onde será que tiram esta força? De si mesmos com certeza, mas também do jeito de ver a vida, da capacidade de persistir, de querer e de sonhar.

Aliás, sonhar é fundamental. Sem sonhos a vida não vale a pena. E sonhar é totalmente diferente de se iludir. Não é negar a dor nem a dificuldade. É chorar o que tem que chorar, fazer o luto que tiver que fazer, " respirar porque é grátis" e seguir em frente. Também é preciso ter adaptabilidade, cooperação, pedir e aceitar ajuda de
amigos , da família ou dos dois.E principalmente se reinventar. Aí você vai dizer: mas isto é lição de autoajuda. Pode ser. Mas se a gente não ajudar a gente mesmo, quem é que vai ajudar? (Leda Nagle)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR!

Nos dias atuais nossas crianças e adolescentes possuem uma infinidade de opções em termos de brinquedos e diversões, porém estas possibilidades que são advindos do capitalismo que possui um enfoque totalmente materialista não foi capaz de produzir um resultado almejado por todos: ou seja encontrar a tão sonhada e idealizada "felicidade".

Haja visto o número cada vez mais crescente de violência, e também de pessoas sofrendo de depressão, síndrome do pânico, e outras tantas dificuldades tanto dentro da área da psicologia como da psiquiatria.

A tecnologia cada vez mais avançada, e o grande número de ofertas no mercado, não substituem as brincadeiras que promovem o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do altruísmo, do humor, da convivência e até mesmo o desenvolvimento do respeito pelo outro.

O brincar favorece o desenvolvimento de vínculos afetivos, sociais positivos, componentes indispensáveis para uma boa convivência nos diversos grupos que fazemos parte em nosso cotidiano.

Talvez o principal papel das brincadeiras e dos jogos coletivos, seja o fato de poder proporcionar uma catarse, ou seja, uma liberação de emoções e sensações, que vão desde a raiva, por não ter conseguido vencer, a frustração de não ter sido escolhido primeiro, ou mesmo a explosão de alegria por ter conquistado uma vitória, ou ainda a sensação agradável de estar compartilhando momentos repletos de satisfação com pessoas queridas, aquelas brincadeiras sem grandes pretensões, a troca, a parceria, a divisão, tudo isto são grandes ensinamentos para a vida em sociedade.

Estas formas de expressão de sentimentos aliviam as tensões acumuladas, e favorecem o aprendizado do bom humor, esta capacidade que vai se desenvolvendo ao longo da existência , acaba possibilitando a tão falada "resiliência" que é maneira que cada um consegue elaborar e superar e depois se recuperar diante das adversidades impostas pela vida.

Todos os seres humanos estão sujeitos a dificuldades, e quando um indivíduo possui a capacidade de resolver situações adversas utilizando o humor, ou mesmo outras capacidades como a conciliação, empatia, a simpatia, e outros tantos recursos, todos estes mecanismos podem ser aprendidos através do simples ato de brincar.

O brincar permite aumentar a flexibilidade de pensamento, utilizar a tentativa e erro na obtenção de sucessos. Partilhar com outros a experiência, numa troca onde todos dão o melhor de si, é uma das maiores virtudes desta atividade que muitas vezes passa por algo insignificante e sem grande importância.

Então, não esqueça: Brinque sempre que for possível, use o bom humor, ria de você mesmo, todas as vezes que conseguir rir de alguma situação que um dia foi constrangedora, certamente é por que já deixou de ser algo constrangedor. Brinque com seus filhos, seus pais, seus amigos, seu namorido(a), mas também não esqueça de um detalhe muito importante:

A brincadeira só é realmente interessante quando as partes envolvidas estão em plena concordância. Sim, isto é importante, o contrário disto é algo que só favorece uma das partes, tipo brincar de jogar água em quem não está nem um pouco interessado em se molhar.

Mas fora este particular, que deve obviamente estar claro para todos os envolvidos. Brincar é sempre bom e agradável, e traz muitas vezes soluções bem humoradas para problemas que pareciam pesados.

Grande abraço a todos!

Maria Pohlod